Sessão do "anham" e do "entendi"

Há diversas formas que o psicoterapeuta exerce sua função dentro do set de atendimento

Quando será que terei um bom conselho?

Algumas pessoas relatam que muitos de seus psicoterapeutas ficam na maioria das suas sessões com um ar de reflexão, colhendo o máximo de informações possíveis para compreender a dinâmica e a compreensão de seus pacientes. As vezes isso se dá nos atendimento iniciais por conta da necessidade de compreender nas entrelinhas as queixas que os pacientes trazem em sessão.

A necessidade urgência na resolução de suas queixas são espelhos da sociedade que impõem agilidade nas informações e em resultados imediatistas. Adultos nascidos com o cordão umbilical de seus celulares e tablet, a satisfação garantida em respostas rápidas através do Google ou jogos que se recompensa imediatamente.

Mágoas, traumas, depressões são remediadas por prescrições médica, por viagens estonteantes, por festas de amigos casuais, de bebedeira na frente da televisão na madrugada. Não há tempo para o desbotamento sentimental.

Então é normal que o paciente espere de seus terapeutas, alguma dica ou conselho. Que lhe digam o que fazer a respeito, uma resposta rápida sem rodeios, sem muito o que pensar, muito o que é esperado na sociedade que vivemos. Recompensas imediatistas.

Cabe o profissional guiar seu paciente para o processo da reflexão e compreensão, se auto avaliar e validar-se esse é o caminho, onde as escolhas e suas ações tem o peso das responsabilidades que se propõem a seguir. Não é um caminho rápido, mesmo guiado, o processo se finda em o paciente se propor em solucionar seu caminho.