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Serei eu ou serei outra pessoa

  • jhiroshi
  • 7 de mai. de 2021
  • 2 min de leitura

Atualizado: 23 de nov. de 2023


A sobrevivência humana sempre dependeu da flexibilidade do homem em se adaptar ou criar ferramentas e habilidades para sobreviver às adversidades que o ambiente e que o grupo em que convivia o reservava naquele dado momento sócio histórico.

Ao garantir a responsabilidade de quem somos e viver sob a bandeira de seus atos de forma consciente.
Não nos bancamos porque é mais fácil usarmos a desculpa que tomamos uma ação de forma impensada

Em tempos atuais, deixamos as lanças de caça, a moradia em cavernas e as relações sociais menos complexas e nos adequamos em nossa evolução pela sobrevivência nas relações sociais mais intensas, com diversidade de etnias, de culturas e de pensamentos complexos que trabalham em equipes e grupos multidisciplinar em prol de algo concreto ou abstrato, um desafio contemporâneo ao mesmo tempo chave do desenvolvimento humano.


Aperfeiçoamos habilidades em benefício de uma dada situação que foi necessária para sermos aceitos socialmente, por isso reagimos de diferentes maneiras, ora na defensiva, pois o meio coletivo requer certa cautela, ora comportando-se de forma mais comunicativo, pois o momento pede esse posicionamento, mas que de fato trata-se de uma pessoa de personalidade introvertida. Pode ocorrer também que seja oportuno tornar-se uma pessoa engraçada, divertida diante de uma comunidade mais reservada no intuito de “quebrar o gelo” para ser aceito em um determinado círculo social.


O ser humano então continua se adaptando, expande a flexibilidade criativa, reinventa ferramentas e habilidades para sobreviver às adversidades ao novo desafio que lhe é cobrado. Neste ambiente e a nesta relação, adéqua-se a sobreviver neste moderno momento sócio histórico.


Todavia, isso também gera alguns descompassos que podem tornar-se progressivo. Então as mesmas habilidades que serviram como um acesso social dentro daquele convívio transforma-se em recorrência cabendo um determinado indivíduo a se portar a todo o momento como o “palhaço” da equipe ou fazer um papel que não lhe convém, mas que lhe traz certos benefícios para sua sobrevivência. É um engano, a conduta passa ser insalubre, tira a saúde e a autoestima, quem está de fora não faz relação onde termina sua representação e onde inicia o seu "eu verdadeiro", se cria então uma ambiguidade.


Exponho a ideia que não há certo ou errado, não devemos macerar um comportamento que realizamos no passado e que achamos improcedente hoje, mas sim que naquele momento houvesse a necessidade de agirmos deste modo e não de outro. Cabe-se a necessidade impar de realizar uma reflexão sobre o que mais pesa desfavoravelmente ao conservarmos a prática que nos faz replicar o comportamento nocivo...


Autor: José Hiroshi Taniguti

 
 
 

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