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O sorriso nosso de cada dia...

  • jhiroshi
  • 7 de mai. de 2021
  • 1 min de leitura

Atualizado: 23 de nov. de 2023


Desde que as pessoas passaram a incluir todos os tipos de Redes Sociais em suas vidas como parâmetros pessoais, ficou ainda mais distantes o encontro de si no processo de compreender sua fragilidade humana. Doutor Google, Dr. Youtube e as receitas de gifs animados e jpgs de felicidade e superação tem se tornado forte aliado em domesticar nossos medos, nossas angústias e nossas frustrações.


A banalização da mídia é a explosão que a sociedade quer lhe fornecer para se sentir pertencente a uma sociedade
Outro dia o paciente quis comentar sobre a morte do cantor sertanejo que explodia nas mídias. Custou 30 minutos de sua sessão para se aprofundar numa assunto que não necessariamente o ajudaria

Já se foi o tempo de dizer à criança que tropeça, cai e chora de que “homem não chora”, hoje nos tornamos autossuficientes, robôs preparados a perder o braço mecânico, continuar andando e sorrindo. Robotizamos nossa fé, nossas fobias, nossas neuroses, hackeando aparentar felicidade diária de cada dia e que tudo pode ser superado a partir da experiência do outro. Um adendo á esse último item, não como algo ruim, desde que viabilizado no que pode complementar no processo de fragilidade pessoal, mas de que necessariamente buscar construir seus próprios alicerces a partir de si em seu próprio contexto sócio histórico.


O próprio repertório simbólico quando escasso fomenta esse automação que dinamiza e otimiza todos os processos de resinificar as angustias e frustrações pessoais. Toda crise é necessária para que se permita esse diálogo sincero, sem tanto a interferência do bombardeio das mídias sociais e seus outros veículos que atuam como o próprio escape, fuga, que nem sempre é benéfica...


Autor: José Hiroshi Taniguti

 
 
 

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