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Memorando infantil

  • jhiroshi
  • 7 de mai. de 2021
  • 2 min de leitura

Atualizado: 23 de nov. de 2023


Toda criança passa por alguns estágios em seu desenvolvimento infantil, como alterações hormonais, corporais, mentais e passa também por novas exigências externas que faz parte de seu processo de amadurecimento. Atualmente essa condição vem em uma progressão cada vez mais precoce.


A Uma mãe que coloca precocemente uma criança dentro de um ambiente de trabalho, está dispondo as mesmas neuroses e estresses em que vive, como um legado
Mães que inserem filhos pequenos em ambiente de trabalho, uma coisa é ter que ficar porque não tem com quem ficar. Outra coisa quando a política é inserir a criança precocemente ao mundo do trabalho

Há crianças em que desde muito pequena recebe estimulação com atividades que proporcionam amplamente seu funcionamento motor e psíquico e que gradativamente com os anos passa a viver uma vida intensa regada de atividades externas, tarefas e obrigações, que pode resultar em fadiga emocional e que não conseguem expressar sentimentos e frustrações por palavras.


Acontecem alguns casos em que os pais têm vida intensa tal como seus filhos, os momentos com a família acontecem em horários delimitados, nas viagens e confraternizações. Em dados momentos pela própria dinâmica familiar intensa, as orientações de como agir e lidar com as emoções, passa ser realizada pelas babás que acompanham o dia-a-dia da criança, de instrutores onde as mesmas estão inseridas ou pelo videogame, computador, celular e televisão que a entretém, mas que não auxilia no desenvolvimento infantil. Neste último item relacionado ao mundo eletrônico, todos os meios possuem suas potencialidades desde que as crianças sejam amparadas por uma mediação e orientação de um responsável que saiba nortear por regras, disciplinas e reflexão em conjunto.


Dependendo da qualidade das orientações e reflexões no sentido da resolução da superação de sentimentos e emoções que incomodavam a criança, pode ocorrer a amenização ou adaptação (sublimação psicanalítica) de futuros problemas. Porém caso isto não aconteça, há casos que as crianças podem apresentar um comportamento agressivo ou criar hábitos estranhos como dormir de luz acesa ou fazer xixi na cama com frequência. Podem também apresentar indícios da falta de concentração, problemas de aprendizagem, interação social, distúrbios sintomáticos.


O desafio atualmente é lidar com a problematização em lidar com crianças que demonstram comportamentos atípicos ou como os sintomas citados acima, infelizmente pessoas de convivência diária, profissionais mal preparados e até os pais apresentam tendencia de classificar ou problematizar crianças por seus sintomas apresentados (alguns são pais que amenizam as ações do filhos do que procurar ajuda profissional), sem uma avaliação realizado por um médico ou um (a) psicólogo (a) competente. A quem chame aquela criança de TDHA (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade), TDO (Transtorno Desafiador Opositor), Dislexia, Autismo, etc. São palavras que podem ser proferidas dentro da residência, da escola, do ambiente social a bel prazer.


Há outros casos, que é muito difícil para os genitores irem ao um (a) psicólogo (a), pois estarem no local já é uma aceitação do fracasso pessoal como pais no desenvolvimento de seus filhos, e cabe uma postura de acolhimento e profissionalismo para que aconteça de fato essa parceria dos genitores com o (a) psicólogo (a) afim de que ambos possam ajudar a criança no seu processo de autoconhecimento e superação de problemas...


Autor: José Hiroshi Taniguti

 
 
 

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