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Doação emocional, é você quem fica no prejuízo

  • jhiroshi
  • 17 de dez. de 2022
  • 2 min de leitura

Atualizado: 23 de nov. de 2023


Nem sempre o paciente entende a entrega, procuram ajuda quando são descartados amorosamente
Doar-se ao outro principalmente amorosamente pode ser um sintoma a ser tratado em sessão terapêutico.

Se doar requer um equilíbrio ao limite pessoal, até que ponto é possível se doar sem que isso lhe comprometa sua saúde física ou emocional/sentimental? Há indivíduos extremistas que se doam em demasia, oferecendo riscos a sua vida, investem no que para si já não se tem. Não se pode confundir esse comportamento a uma pessoa altruísta.


Olhar-se para si é olhar para suas sombras, nem sempre são janelas interessantes e algumas vezes são jardins mal cuidados, pouco se tem de esforço pessoal em manter arado, cultivado e regado. Por isso que é mais fácil aconselhar o outro do que nós mesmos nos auto aconselhar e seguir as orientações.


Há também a hipótese para alguns casos, de uma valorização do ego, que por si só se mantêm pela manutenção não de si, mas pela visão que o outro o coloca, isso quer dizer o quê? Na prática, o indivíduo precisa de adjetivos positivos para se afirmar como pessoa convicta. Isso não tem nada a ver com baixa autoestima.


Em outros casos, há também a hipótese de controle, dedicar-se ao outro, inconscientemente, tendo a necessidade de direcionar a forma como se dedica para quem recebe, se direcione as suas vontades e gostos, obviamente de forma velada, nem sempre perceptivo e que requer avaliação. O controle é benéfico ou maléfico? Tais comportamentos é importante tanto quem dá como o outro que recebe entender o que há nos bastidores por detrás de um ato de doação em demasia.


Tem pessoas que não admitem o passado, se passando por réu, pela promotoria e logo em seguida o juiz que lhe aplica a sentença. Aqui não se tem espaço para a defensoria. A execução do ato lhe fere todos os dias, um castigo a ser lembrado. Não há crédito que o absolva dos seus atos, mas auxiliar o outro de forma intensa, cabe uma sensação de um trabalho social tal como um detento perpétuo que fabrica móveis na marcenaria do presídio.


Tantas hipóteses são uma forma de compreendermos a complexidade do ser humano, o que lhe move a apresentar esses comportamentos, desde que, isso lhe aflija angustia e ansiedade que prejudicam em sua vida. Trata-se de uma reflexão e só fará sentido para aquele que acha que ser um doador extremista lhe fadiga sua rotina e deseja a mudança...







 
 
 

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