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  • jhiroshi
  • 7 de mai. de 2021
  • 2 min de leitura

Atualizado: 23 de nov. de 2023


“Aprendi que mug é caneca em inglês e que era preciso derrubá-la para descobrir a chave para sair da sala na qual estava preso em um jogo de estratégia pelo computador. O jogo era em outro idioma, essencialmente deveria ter um dicionário português/inglês para avançar no jogo. O fato de me interessar por este estilo de jogo e receber orientação familiar devida, me fez interessar em estudar em escolas de idioma e consequentemente me ajudou na minha carreira profissional”.


Uso de celulares para crianças sem mediação devida por uma adulto é algo que muito preocupa médicos e psicólogos
Jogos com movimentos repetitivos alimentam respostas rápidas, recompensas imediatistas. Tornando o cérebro mais propensos á preguiça mental

Casos como esse ainda existem, mas atualmente com a vinda de jogos cada vez mais dinâmicos e menos ponderados no sentido da exploração (com exceção a jogos no estilo Minecraft desde que mediadas por uma adulto), as crianças passaram a acessarem jogos cada vez mais intensos, ao mesmo tempo em que acessam os gadgets (miniaplicativos desenvolvidos para tornar mais simples a vida dos usuários) e fazem comentários com amigos (as) pelo whatsapp pelo celular ou pelo tablet.


A realidade é que se antes as crianças recebiam elogios, passou a se tornar motivo de preocupação, pois até então não havia limites determinados pelos pais, que também não reconhecem seus próprios limites e que sem perceber também se tornaram referências a serem imitadas pelas crianças até a adolescência, quando começam a procurar suas próprias referencias e não pelo modelo familiar (que é natural).


Na adolescência, os responsáveis podem baixam a “guarda”, julgando que a participação das “tribos” infanto-juvenis possibilitarem que a relação interpessoal desfaça esse abismo virtual e que encontre por alternativas de atividades mais reais.


Da mesma forma que existe essa possibilidade, pode ser que este adolescente encontre exatamente outros iguais a ele, imersos neste universo digital, jogos, redes sociais, whatsapp, nas quais tiveram referencias da vida digital ou da falta da orientação de seus responsáveis.


A alienação, o vício virtual não nasce por acaso, geralmente ela surge da falta de orientação, da mediação diária pelos responsáveis, essa insistência parece acertar na mesma "tecla", mas a sua ausência é muito significativa no desenvolvimento infantil.


Em certos casos, é a genitora que é a única provedora da casa e que deixa o filho sozinho com disponibilidade do uso da televisão, do videogame. Pode ser que o genitor encontre paz em casa, por deixar o filho utilizando o tablet por um período de tempo indeterminado.

Há também casos que a genitora deixe a filha jogando no celular por achar que determinado jogo proporcione exercício mental, neste caso, pela visão da Neuropsicologia, isso de fato teria mais efeito, se esse jogo fosse mediado por um responsável, isto é, ao acertar uma questão é importante resinificar e pontuar verbalmente cada resultado, mesmo nos erros aos acertos.


Da mesma forma que ao assistir televisão com uma criança, quando necessita ser orientada em determinados anúncios, filmes e novelas, pontue seus significados simbólicos quando oportuno (pode vir por uma pergunta da própria criança), mas isso de fato sempre será muito trabalhoso e nem todos tem interesse de investir nesse processo.


Autor: José Hiroshi Taniguti

 
 
 

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